Assim como outras comunidades do Vale do São Francisco, remonta às suas origens como fazenda de gado vinculada à Casa da Torre de Garcia d’Ávila. Posteriormente, a família Brandão se estabeleceu na região com a propriedade "Fazenda Volta", possivelmente referindo-se à curva do Rio São Francisco no local. A presença de aldeias indígenas, como os Coripós na ilha de Santa Maria e os Cariris na ilha de Aracapá, marcou a região em 1672.
A povoação de Boa Vista, anteriormente denominada Bom Jesus da Igreja Nova, teve início com a construção de uma capela em 1762. O distrito de Boa Vista surgiu no mesmo ano, evoluindo gradualmente para um núcleo populoso. A freguesia foi estabelecida em 1763, com Santa Maria como padroeira. Ao longo dos anos, Santa Maria da Boa Vista fez parte de diferentes dioceses até chegar à Diocese de Petrolina.
A trajetória histórica do município inclui elevações à categoria de vila e a instalação de comarcas. Em 1838, a Lei Provincial nº 58 concedeu o status de vila e sede da comarca a Boa Vista. Contudo, mudanças administrativas ocorreram posteriormente, resultando na divisão da comarca e alterações na sede do termo. A cidade de Boa Vista também passou por diversas mudanças de denominação, até recuperar a designação original de Santa Maria da Boa Vista.
Ao longo do tempo, surgiram novos distritos e modificações administrativas, culminando na atual configuração do município. A persistência da devoção a Santa Maria e as mudanças geográficas moldaram a identidade da cidade, que, mesmo diante de alterações territoriais, permanece como um marco histórico e cultural na região do Vale do São Francisco.
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